Fotógrafo da Sigma F conta sobre sua grande ascensão e evolução na fotografia.
- Sigma F
- 13 de mar. de 2019
- 4 min de leitura
Atualizado: 20 de mar. de 2019
Conheça a história de Victor Silva através de entrevista exclusiva.

Nós temos o prazer de apresentar a vocês através dessa matéria o fotógrafo Victor Silva, com uma grande ascensão na fotografia, Victor vem conquistando cada vez mais o cenário de música eletrônica e principalmente do Psy Trance, chamando a atenção do público através da sua variação de cores únicas trazendo de volta com muita vida as memórias dos momentos registrados!
Fizemos algumas perguntas para o Victor, confira abaixo:
1- A quanto tempo você trabalha com fotografia? Como foi o começo da sua carreira?
R: Profissionalmente trabalho a dois anos com fotografia, antes fotografava por hobby e utilizando celular, sempre gostei de fotografar paisagens e coisas que me deixavam interessado.
O começo da minha carreira foi bem difícil, como todos nós fotógrafos sabemos, o começo sempre é a parte mais complicada, pois ia atrás de oportunidades em festas e dificilmente conseguia algo, tanto por não ter experiência nesse meio, quanto pelo equipamento que não ajudava tanto, na época eu utilizava uma Canon T5i, lente 18-55mm 3.5 e 50mm 1.8, apenas isso, e querendo ou não, fotografia noturna exige muito de um equipamento bom com lentes bem claras. Por esse motivo, acredito que os produtores de festas não davam tantas oportunidades, mas quem quer mesmo e gosta disso, corre atrás, dando sempre seu máximo, mesmo não tendo um equipamento top de linha.
2- Como foi seu primeiro contato com a fotografia de música eletrônica?
R: Meu primeiro contato com fotografia em festivais de música eletrônica foi em uma festa chamada Vishnu Trance, que aconteceu em dezembro de 2016, tinha acabado de comprar minha Canon T5i, e resolvi levar para essa festa e ver como seria fotografar em um ambiente com muitas pessoas, pois era acostumado a fotografar paisagens, no começo da festa fiquei com muita vergonha, não sabia o que fazer, mesmo tendo algumas ideias. Mas no decorrer da festa, tudo deu certo, e assim foi meu primeiro contato, famoso chute inicial.
3- E como foi sua trajetória nesse ramo desde então? Quais os eventos mais marcantes?
R: Minha trajetória desde então tem sido super produtiva e satisfatória, sempre estou aberto a novos horizontes, fotografar diversos tipos de eventos nos traz certos conhecimentos e olhares que podemos praticar e aplicar em futuros eventos, sempre renovando as ideias.
Até agora, os eventos que mais me marcaram, com certeza foi a minha primeira festa, Vishnu Trance, Divino Trance 1 e 3 (organizado pelo time da @beatsart), Lirio Festival (também org pela @beatsart), Sábado Dre Tarde, Inner Multi Art, Pachamama Festival (festival de high bpm) Sons da rua (evento de hip hop), Jazzy (festa de Jazz) entre outros que também me marcaram, mas os que mais me deixaram de boca aberta, foram os citados acima, pois tive contato com grandes artistas que admiro muito.
4- Você tem grande experiência na cena de psytrance, como é fotografar esse tipo de evento? Que tipo de cenas e momentos você gosta e acha importante capturar?
R: Fotografar às famosas raves é muito gratificante para mim, sou um fotografo que ama fotografar pessoas dançando, observar as pessoas em contato com a musica, sentindo a vibe que é o Trance, gosto muito do som, e isso me dá um gás na hora, fazendo-me captar a conexão que a música nos proporciona, retratando as pessoas transcendendo... sentindo a música. Esse momento que as pessoas estão em contato com a música, é o momento mais importante que precisa ser capturado, após dias do término da festa, as pessoas vão olhar as fotos e irão sentir novamente a vibe de como foi a festa, dando a sensação de querer estar lá de novo, é possível sentir isso observando uma fotografia, sou responsável por capturar aquele momento da pessoa, que com certeza ficara guardado para sempre.
5- Você teve um progresso muito grande na sua carreira em um espaço curto de tempo , o que te motivou para evoluir tão rápido?
R: Eu me considero uma pessoa muito observadora, por esse motivo, acompanho muitos fotógrafos e olho todos os tipos de edições, cores e ângulos. Isso acaba me ajudando e dando ideias de como posso criar combinações de cores e fazer “aquela” foto.
Sempre tento inovar nas cores, mas como sou chegado em cores quentes, tento manter esse padrão, até porque minha identidade visual se baseia em cima disso.
Às vezes olho algumas fotos e penso “caraca, como ele fez aquilo?.” Desse jeito faço despertar o sentimento de querer aprender mais, todo dia é um aprendizado, sempre aceitos dicas de amigos, pois isso também me ajuda na evolução constante em minha edições.
Em recompensa, vejo que estou tendo mais oportunidades em trabalhos mais complexos e que me faz colocar a criatividade em dia, e eu gosto muito disso.
6- Muitos fotógrafos desejam trabalhar no coletivo Sigma F, o que você diria para eles sobre a sua experiência conosco?
R: Eu, neste 1 ano fazendo parte do coletivo Sigma F, aconselho a quem tem interesse em entrar no time, é que sempre seja você mesmo, mostre o seu diferencial, seja uma pessoa aberta a opiniões e de sempre seu máximo com muito profissionalismo.
7- Na sua opinião, qual o papel e importância que um fotógrafo tem na música eletrônica?
R: O fotógrafo é uma das pessoas mais importantes (na minha opinião) nos festivais de música eletrônica, tanto como em um casamento, além dos noivos lógico, são os fotógrafos e Videomaker’s, porque se não houver registros da festa, como as pessoas irão ter a recordação dos momentos vividos? E mesmo depois de algum tempo, através da fotografia, é possível até mesmo se recordar da sensação de estar naquele momento passado. Por este motivo, o fotógrafo tem um papel muito importante, pois ele é o responsável em eternizar o evento, chega a ser até meio clichê a resposta, porém é a verdade.
8- Quais as suas metas para os próximos anos?
R: Minha meta para os próximos anos é evoluir meu equipamento, atualmente uso uma Canon 6D, lente 85mm 1.8, lente 15mm 2.8 e lente 30mm 1.4 . Outra meta na qual estou trabalhando muito para se concretizar é me aprofundar muito mais em fotografia de eventos, e quem saiba ter oportunidades de fotografar eventos internacionais, essa seria uma da realização dos meus maiores sonhos.
Confira abaixo mais alguns clicks de Victor Silva:
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