Jovem talento da Sigma F conta os segredos de sua evolução na fotografia.
- Sigma F
- 12 de mar. de 2020
- 5 min de leitura
Conheça a história de Lorran Nascimento através de entrevista exclusiva.

Nós temos o prazer de apresentar a vocês através dessa matéria o fotógrafo Lorran Nascimento, com 24 anos de idade e pouco mais de 2 anos de fotografia, o fotógrafo já conquistou um grande espaço em meio a fotografia de música eletrônica, presente em eventos grandes no psytrance e outros festivais como Tribe, Só Track Boa. Hoje além de ser um fotógrafo com uma evolução muito rápida na qualidade dos seus trabalhos também é atuante na cena eletrônica nacional com projetos fora da fotografia como a revista Hi-BPM e com consultoria de comunicação e marketing para DJs.
Fizemos algumas perguntas para o Lorran, confira abaixo:
1- A quanto tempo você trabalha com fotografia? Como foi o começo da sua carreira?
R: Primeiramente, muito obrigado pela oportunidade de compartilhar um pouco da minha caminhada com todos que se interessarem!
Minha entrada na fotografia está diretamente ligada ao meu projeto jornalístico na música eletrônica, que iniciei no segundo semestre de 2017. Com o avanço do projeto, tive contato com o material fotográfico dos eventos e artistas e me interessando mais ainda pela área. Até que de forma natural, e por várias coincidências do destino, no início de 2018 decidi vender várias coisas minhas para comprar uma câmera e dar início na fotografia, com foco de criar material fotográfico para meu site ( Hi BPM).
Conforme fui fotografando e postando as fotos, vários amigos próximos me incentivaram a realmente trabalhar com fotografia e encarar como uma profissão, e não apenas como um "hobby". Então em 2019, comecei a estudar fotografia noite e dia, praticar, fazer cursos e ir atrás de jobs em eventos, então a demanda de trabalho começou a surgir de uma maneira muito veloz. Até hoje fico impressionado como as coisas andaram tão rápidas.
2- Como foi seu primeiro contato com o trance e com a fotografia da cena?
R: Conheci o psytrance a partir de uma música feita pelo Armin Van Buuren em colaboração com o Vini Vici ( Great Spirit), e minha paixão pela track foi tão grande que me levou a buscar mais artistas que tocavam esse estilo sonoro, e consequentemente, ir atrás de eventos com esse som.
Descobri todo um novo universo, imenso, mas ao mesmo tempo "escondido", como toda uma filosofia e estilos próprios. Conforme fui vivenciando esse os eventos de trance, busquei observar e acompanhar mais de perto a parte artística e fotográfica, a liberdade e a inspiração de estar nesses eventos me deu um incentivo a mais para entrar no mundo da fotografia de raves e festivais de psytrance.
Para mim, a fotografia de trance vai muito além do que a fotografia em eventos de outros estilos sonoros. As raves e festivais de trance são mais do que apenas um evento, eles fazem parte de uma cultura bem peculiar, cheia de detalhes, então o evento em um todo é um prato cheio para o artista que tem a mente criativa para ver além do que está ali exposto.
3- Quais foram os eventos mais marcantes da sua carreira e por que??
R: Mesmo com pouco tempo atuando profissionalmente na fotografia (2 anos), ela me permitiu vivenciar experiências que antes eu não achava possível ser vividas nem mesmo em sonho.
No circuito comercial, marquei presença, mesmo sendo fotografo de imprensa, de eventos como Rock In Rio, Lollapalooza, e trabalhando em equipes oficiais do Só Track Boa e Tribe, foram experiências que gratificantes e que me deixaram imensamente feliz. Já no psytrance, alguns eventos foram marcantes por modificarem a minha forma de ver a fotografia de eventos e me desafiarem a ousar a me expressar de maneiras novas, e nesse caso posso citar a High Paradise, E-Trip, Árvore da Vida, Chidnéris e Yanomami Festival.
4- Quais os momentos que você considera de extrema importância para capturar em um evento?
R: Eu particularmente acho que a parte mais importante a ser capturada em um evento, além da estrutura e dos detalhes pensados pela produção, são os sorrisos e sentimentos do público e dos artistas que estão se apresentando. Um abraço sincero, a euforia que uma determinada música causa em alguém, a paz de se sentir livre para dançar e ser quem realmente é, são coisas que embelezam a alma e é isso que sempre tento transmitir através das minhas imagens
5- Você desenvolveu a fotografia de uma forma muito rápida e atingiu uma alta qualidade em pouco tempo. Quais as dicas que você daria para quem está começando agora para que eles consigam se tornar grandes profissionais com agilidade?
R: Acho que a maior dica que posso dar é: se você realmente quer isso para a vida, VIVA A FOTOGRAFIA INTENSAMENTE. O fato de eu estar 200% focado em fazer um fotografia de qualidade, com a cabeça aberta para ouvir feedbacks tanto positivos quanto negativos, e buscar me superar a cada evento me ajudou a evoluir na velocidade que evoluí.
Uma coisa que também sempre costumo fazer é ver novamente todas as fotos que fiz de um evento ou artista algumas semanas depois, pois sei que terei outra visão dos clicks e ver detalhes e imperfeições que terei a chance de corrigir num futuro job.
No mais, a fotografia é um campo praticamente infinito de possibilidades, então se manter estudando e aprendendo novas técnicas é importantíssimo, tanto para expandir seu olhar artístico, quanto para seu trabalho não cair na mesmice e acabar te desmotivando.
6- Muitos fotógrafos desejam trabalhar no coletivo Sigma F, o que você diria para eles sobre a sua experiência conosco?
R: A Sigma F sempre foi uma referência pra mim quando se trata de fotografia de eventos de música eletrônica. A perspectiva, as cores, a alteração da realidade para capturar a essência sempre foi algo que me atraiu muito e me inspirou no momento de clicar e editar as fotos.
Entrar para o time repleto de fotógrafos talentosos e que me inspiram é algo que me deixa muito feliz. Minha fotografia evoluiu muito desde que entrei para a equipe e trabalhar com um time que está sempre te incentivando a crescer e ajudando a evoluir não tem preço. A Sigma F tem um papel fundamental na minha evolução como fotógrafo e sou imensamente grato a todos.
7- Na sua opinião, qual o papel e importância que um fotógrafo tem na música eletrônica?
R: Ao meu ver, o trabalho da fotografia de música eletrônica vai muito além do registro do que aconteceu na festa, nós temos o papel de eternizar sentimentos, sensações e emoções. Por isso é tão importante gostar de música eletrônica, para viver o evento, sentir e entender a vibe e conseguir transmitir tudo que se observa e se vive por meio da nossa perspectiva fotográfica.
8- Quais as suas metas para esse ano?
R: Em 2020 planejo evoluir ainda mais a minha fotografia, aprender técnicas novas e experimentar outros tipos de trabalho na área fotográfica. Acho importante sair sempre da caixinha para ter novas ideias, refrescar a mente para fazer coisas novas e também não correr o risco de cair na rotina e desanimar. Então, sempre pensando para frente e para cima, quero ir atrás de novos desafios, para continuar surpreendendo a mim mesmo e aos outros!
Confira abaixo mais alguns clicks de Lorran Nascimento:
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